Não ficar calado!

Bullying é quando alguém machuca ou humilha constantemente outra pessoa. Xingar, espalhar rumores, agredir ou excluir intencionalmente alguém também são formas de bullying. Isso pode acontecer pessoalmente, por escrito, pelo telefone, pela internet, redes sociais (bullying virtual), na escola, no ônibus, em casa... em qualquer lugar. Seja lá onde for, o bullying é inadmissível.
O bullying é um problema sério que afeta milhões de crianças sem importar de onde são, principalmente na escola. E esse problema precisa ser resolvido o quanto antes. Normalmente, os menores, mais novos ou mais vulneráveis são as vítimas dos agressores. Eles escolhem as crianças que consideram diferentes, as que não usam roupas da moda, que vêm de uma minoria étnica, social ou racial. Por exemplo: as mais atrapalhadas, mais gordinhas, que têm as melhores notas ou que sejam tímidas. A verdade é que quem está a fim de machucar, humilhar ou excluir alguém do seu grupo de amigos não precisa de muito. O agressor não só humilha as vítimas como também afeta as testemunhas, especialmente quando elas não sabem o que fazer a respeito.
O bullying virtual se espalha viralmente pela web e pode fazer a vítima se sentir humilhada constantemente, de uma forma difícil de deter.
Não é uma piada, não é uma brincadeira, o bullying é inadmissível.
Consolar alguém que tenha sido vítima do bullying é um gesto carinhoso e faz uma grande diferença. Tente dizer algo como "sinto muito pelo que aconteceu" e reforce que você não aprova o bullying e que a vítima não tem culpa da agressão. Melhor ainda, comece uma amizade com ela.
Você precisa falar com alguém – seus pais, um professor ou alguém em quem confie, que possa interferir e deter o bullying. Lembre-se: pedir ajuda não é dedurar, é ajudar quem precisa.
Se ofereça para fazer parte do programa de prevenção ao bullying da sua escola. Se não houver um, veja se você pode criar um programa. Incentive todo mundo na sua escola a se manifestar contra o bullying. Juntos, podemos fazer a diferença e acabar com o problema. Não fique calado!
Normalmente, os menores, mais novos ou mais vulneráveis são as vítimas dos agressores. Eles escolhem as crianças que consideram diferentes, as que não usam roupas da moda, que vêm de uma minoria étnica, social ou racial. Por exemplo: as mais atrapalhadas, mais gordinhas, que têm as melhores notas ou que sejam tímidas. A verdade é que quem está a fim de machucar, humilhar ou excluir alguém do seu grupo de amigos não precisa de muito. O agressor não só humilha as vítimas como também afeta as testemunhas, especialmente quando elas não sabem o que fazer a respeito.
O bullying virtual se espalha viralmente pela web e pode fazer a vítima se sentir humilhada constantemente, de uma forma difícil de deter.
Não é uma piada, não é uma brincadeira, o bullying é inadmissível.
Em algumas escolas, o bullying pode até ser tolerado e considerado um comportamento normal, parte do crescimento. E algumas vezes os professores acham que não podem fazer nada. Isso acabou e está na hora de dizer: chega de bullying!
A boa notícia é que todas as crianças tem o direito de viver se serem vitimas de violência. Elas têm o direito de frequentar escolas seguras, onde todos se respeitam e onde os adultos assumam a responsabilidade de protegê-las.
Para acabar com o bullying, precisamos nos manifestar e nos informar, não podemos ficar calados. As crianças podem sim pôr um fim a isso com a ajuda dos seus pais, professores e outros adultos. Mas é preciso planejar, discutir, ter coragem e agir de maneira prática para lidar com o problema de forma eficiente.
Se não ficarmos calados, podemos fazer das escolas locais onde todas as crianças aprendem e se divertem juntas. Isso fará com que o respeito mútuo seja uma regra em toda a comunidade.
O bullying não é apenas cruel e intimidador, ele pode provocar danos emocionais sérios e afetar a vida de uma pessoa por muito tempo.
Normalmente acham que a culpa é delas, mas não conseguem fazer nada para impedi-lo. Podem se afastar da vida social por medo de mais humilhação. Podem sofrer danos psicológicos no presente e no futuro. Podem se machucar ou desenvolver problemas de saúde. São mais propensas a faltar às aulas e até a abandonar a escola. Podem querer se vingar usando a violência.
São mais propensas a se envolverem em brigas e a terem comportamento agressivo. Muitas vezes, vão mal na escola e até desistem de estudar. São mais propensas a terem problemas com a lei. São mais propensas a serem agressivas na vida adulta. São mais propensas a terem problemas na adolescência e vida adulta.
Normalmente se sentem culpadas por não terem impedido e até se sentem cúmplices. Às vezes, também acham que podem ser as próximas vítimas. Podem sofrer emocionalmente. São mais propensas a faltar às aulas
É uma agressão que acontece pelo computador, celular e outros aparelhos eletrônicos, e não cara a cara.
Como?
Com o envio de mensagens maldosas ou mal-educadas
Com fofocas ou mentiras espalhadas por email ou redes sociais
Com vídeos, perfis nas redes sociais ou sites que envergonhem ou humilhem os outros
O bullying na internet é muito diferente do praticado pessoalmente, porque as mensagens e imagens podem ser:
Enviadas em qualquer hora e em qualquer lugar
Compartilhadas com muita gente
Enviadas anonimamente
As crianças envolvidas têm mais propensão a:
Faltar na escola
Tirar notas baixas
Ter uma baixa autoestima
Desenvolver problemas de saúde
As crianças que são vítimas do bullying virtual são mais propensas a:
Faltar às aulas
Sofrer bullying pessoalmente
Não fique calado! Chega de bullying virtual!
Os pais, professores e todos os funcionários da escola têm a responsabilidade de se unirem para tornar as escolas ambientes livres de violência e de bullying. Como um adulto – seja no papel de pai ou de funcionário da escola –, você pode fazer muito para acabar com o bullying. A campanha "Chega de bullying, não fique calado" precisa do envolvimento dos adultos por meio de muito diálogo e com o aprendizado de estratégias efetivas, o estabelecimento de regras claras e vigilância. As crianças precisam saber que você está presente para guiá-las e protegê-las. Elas precisam de adultos que identifiquem o bullying rapidamente e intervenham de forma confiante e consistente.
As crianças precisam de orientações práticas e admiram adultos com os quais podem contar.
Diga que não o aprova e que todos merecem ser tratados com respeito.
Leve a sério o que ele fala sobre o bullying. Incentive-o a se manifestar e busque ajuda na diretoria da escola
Isso inclui ansiedade, medo de ir à escola e notas baixas.
Descubra se a escola que o seu filho frequenta tem uma política antibullying clara. Procure o diretor da escola ou o professor do seu filho para discutir o problema. Dê o seu apoio ao programa antibullying da escola, se houver, ou se ofereça para criar um. Assine o compromisso antibullying e compartilhe
Para acabar com o bullying é preciso de um planejamento claro, políticas bem definidas e muita cooperação.
Incentive a criação de um programa escolar para prevenir o bullying, insistindo para que os estudantes, professores, orientadores, diretores e pais participem.
E programe aulas sobre bullying para despertar a consciência e incentivar o diálogo entre os alunos e os funcionários da escola.
Deixe claro que o bullying tem consequências. Incentive os estudantes a se manifestarem quando forem vítimas ou testemunhas do bullying. Tome atitudes imediatas para acabar com os incidentes e faça um acompanhamento com a vítima. Ofereça aconselhamento às vítimas, testemunhas e também aos agressores. Estabeleça limites e consequências justos para os agressores – a compreensão, o diálogo e a educação são muito mais efetivos do que a suspensão ou a expulsão, exceto nos casos mais extremos
Mantenha um contato direto com os pais dos alunos envolvidos ou afetados pelo bullying.
Promova um ambiente escolar baseado nos direitos das crianças e que desencoraje qualquer tipo de discriminação. Seja um exemplo de comunicação não violenta e de bom comportamento.